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SOBRE

            Nome

            Viver

            Salto

            Por

            Capa

            Natural

            Coxa

            Tudo

            Peso

            Mesa

            Vôo

            Maneira

            Loja

            Taxa

            Carga

            Impressão

SOBRE

            Nome

            Viver

            Salto

            Por

            Capa

            Natural

            Coxa

            Tudo

            Peso

            Mesa

            Vôo

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SOBRE
Sobrevivo aos sobressaltos desses tempos duros anunciando sobretextos sobrenaturais. 
Como posso dar conta de tamanha sobrecarga e escapar das sobretaxas vorazes, das sobrecargas, dos sobrenomes.
A Suspeita, anuncia a gravação no elevador da loja de departamentos, é o andar da sobreloja dos projetos em andamento, dos já realizados, das imagens, das palavras. De alguma poesia. Do que já é e do que pode vir a ser.
Esse é o piso firme da resistência protegida pelos sobretudos e sobrecapas da contracultura. Uma Secretaria de um Estado de Contracultura! Por que não?
Esse é andar da sobremesa com vista para o teatro do município, o teatro municipal e o viaduto do chá. De limão nas noites sufocadas.
Sobre mim, nós. Sobre você.

pessoal da peixaria em fragmento de 'sangria', de luna alkalay

SOBRE NÓS

Luna Alkalay

Nascida em Milão, naturalizada brasileira, fiz Filosofia na rua Maria Antônia e na Cidade Universitária. Até que um belo dia encontrei um grupo de pessoas filmando um curta do Djalma Limogi no campus. Larguei a faculdade e passei a fazer cinema. Fiz os curtas Lacrimosa, Arrasta a Bandeira Colorida, Jardim Nova Bahia com Aloysio Raulino. Dirigi o curta Sangria com os atores: Selma Egrei, Jofre Soares, Fernando Peixoto em 1972 e em 1975 o longa metragem Cristais de Sangue, na Chapada Diamantina, Bahia. Em seguida estabeleci uma parceria com André Luiz Oliveira que rendeu bons trabalhos. Em 2011, dirigi o documentário de longa metragem Estados Unidos do Brasil, com o tema da identidade, o desejo de ser outra pessoa, com o Rodrigo Teaser que desde criança é cover do Michael Jackson.

Ultimamente trabalho nos roteiros meus e dos outros e escrevo, escrevo, escrevo.

Nessas décadas de persistência e obstinação cultural, já passei por todo tipo de opressão, desmantelamento, repressão. Dificuldade sempre foi sinônimo de fazer cultura do Brasil. Resistência e utopia ainda hoje são os refúgios dos artistas nas constantes tentativas de nos destruir. Acompanho desde jovem o Cinema Novo, o Tropicalismo, o Cinema Underground, o Teatro Oficina, o Teatro Arena, o novo cinema, os grupos de teatro, a literatura brasileira e os projetos ainda giram sobre os mesmos temas: como arranjar a verba pra fazer os filmes, como burlar a censura seja ela política ou econômica, como conciliar as mais variadas narrativas, temáticas, estéticas.

Mas suspeito que o desejo da liberdade com dignidade sempre estará presente, sempre orientará nossas escolhas.

e-mail: lunaalkalay@gmail.com

Felipe Abramovictz

Sou artista do vídeo, montador e pesquisador de cinema brasileiro. Doutorando em Multimeios (Unicamp), mestre em Comunicação Audiovisual (UAM) e graduado em Comunicação e Multimeios (PUC-SP). Dirigi os documentários de longa-metragem As Imagens de Aury e Valsa de Julho e, em parceria com Lívia Gijón, o projeto Curta Pipoca. Autor do livro Cinema É Sonho (2023). No coletivo A Ponte participo de processos multidisciplinares para explorar as fronteiras entre a dança e o vídeo. Com eles realizei o curta O dia que dancei para ela. Desenvolvo a pesquisa Cinema de Rua, um projeto fotográfico e de intervenção urbana em cinemas abandonados. Atualmente realizo em parceria com Luna Alkalay, o documentário de longa-metragem Boca Adentro e atuo na recuperação do acervo do superoitista paulista Expedito Lima, realizador de dez longas na bitola entre o fim dos anos 1970 e o início dos anos 1980, com o qual om o qual organizou mostras na Cinemateca Brasileira, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e no Centro de Memória do Circo.

e-mail: fabramovictz@uol.com.br

Eu sabia que não tinha perdido a cabeça. Só não sabia onde a tinha posto  (Carlos Alberto Teixeira. Celacanto Provoca Maremoto

A maior vingança é desnudar-se frente aos outros e a si mesmo, é se abrir sem medidas ao que sentiu em relação a si mesmo e aos outros (Leonardo Valente. Criogenia de D.)

QUITANDA DE IMAGENS, SENTIMENTOS E TRAIÇÕES

nem tudo é o que parece ser
nem tudo parece o que será
nem o ser é tudo que parece
nem tudo perece contudo
nem tudo parece

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